Para verificar as condições em que estão vivendo imigrantes venezuelanos da etnia Waro, transferidos para a escola Campos Pereira, na Cidade do Povo, em Rio Branco, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) esteve no local, na terça-feira, 31 de março.
O abrigo foi providenciado pelo governo estadual para proteger os imigrantes durante a pandemia da Covid-19. Eles estão no Acre há seis meses e estavam morando em um prédio abandonado no Bairro da Base.
A promotora Vanessa de Macedo Muniz, coordenadora do Centro de Apoio Operacional (Caop) de Defesa da Criança e do Adolescente, Educação e Execução de Medida Socioeducativa, e coordenador administrativo do Núcleo de Atendimento Psicossocial (Natera), Fábio Fabrício, verificaram as instalações e como a assistência a essas pessoas vem sendo feita.
O Caop dos Direitos Humanos e Cidadania do MPAC vem acompanhando a situação desses imigrantes desde o ano passado, quando chegaram ao estado.
Segundo o governo, as 16 famílias recebem auxílio socioassistencial, educação, saúde, além de alimentos, colchões e produtos de higiene. Elas permanecerão no abrigo por tempo indeterminado.