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Coronavírus: Com teletrabalho, MPAC mantém ritmo de produção

Levantamento feito pela Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Acre (CGMPAC) mostra que as medidas de prevenção ao coronavírus, entre as quais a adoção do teletrabalho e plantão extraordinário, não alteraram o ritmo de produção de membros e servidores. 

Os dados foram extraídos pelo órgão correcional do Sistema de Automação da Justiça (SAJ-MP), analisando relatórios estatísticos gerados a partir da ferramenta de business intelligence (BI) Qlik Sense, com o objetivo de aferir a regularidade dos serviços e a produtividade da instituição. 

Com base nesse levantamento foi constatado que nos primeiros dez dias de teletrabalho, referente ao período de 17 a 26 de março, ocorreram 2.972 peticionamentos, mesmo diante das Portarias Conjuntas nº 19 e nº 21, do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), que determinou a suspensão dos prazos processuais, audiências e sessões, ressalvados os processos de réus presos e medidas de urgências.

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Os números relevam ainda que a produtividade processual do MPAC no mês de março não foi afetada, mesmo seguindo todos os protocolos de segurança e prevenção, sendo observados, até a última sexta-feira, 27, 8.438 peticionamentos. Este número é superior aos que foram registrados nos dois primeiros meses do ano. Em janeiro, o total de peticionamentos foi de 6.920, em fevereiro somaram 6.036, totalizando no primeiro trimestre de 2020, 21.394 peticionamentos.

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“É possível perceber, pelos números apresentados, que o grave momento vivenciado não afetou a regularidade dos serviços e a produtividade da instituição. Ao contrário, o esforço de membros, servidores, colaboradores e estagiários garantiu a continuidade das atividades e demonstra que o MPAC não parou, permaneceu e permanecerá atuante na defesa da sociedade”, ressalta o corregedor-geral, procurador de Justiça Celso Jerônimo de Souza.

Medidas visam evitar a disseminação do vírus 

Com atuação pautada em orientações das autoridades de saúde, o MPAC adotou medidas para reduzir os riscos de contágio de membros, servidores, colaboradores, estagiários da instituição, além de seus familiares, pela Covid-19, bem como para resguardar o público em geral. 

No dia 17 de março, o MPAC, por meio do Ato Conjunto nº 01/2020, da Procuradoria Geral de Justiça e da Corregedoria Geral, estabeleceu mudanças nas rotinas de membros e servidores, com a adoção de trabalho remoto, teletrabalho ou escala de rodízio. 

Posteriormente, por meio do Ato Conjunto nº 02/2020, também da Procuradoria Geral de Justiça e da Corregedoria Geral, foi adotado o regime de plantão extraordinário, ficando estabelecido o trabalho remoto como regra, resguardando-se o atendimento presencial para casos urgentes que não possam ser solucionados remotamente. 

“As medidas visam contribuir com o controle dos casos de contaminação decorrentes do vírus responsável pela pandemia que estamos acompanhando no mundo”, acrescenta o corregedor-geral.