A semana do clima realizada em Salvador aponta caminhos para ações políticas de redução dos impactos do Clima.
Governos da Amazônia legal participam do evento, representados pelas secretarias de meio ambiente, desenvolvimento e mudanças climáticas.
O Alinhamento entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Departamento de Florestas, com os estados da Amazônia Brasileira tem fortalecido o desenho de programas que buscam a transição para uma economia de baixas emissões de gases de efeito estufa.
Na quarta-feira, 21, terceiro dia da Semana Latino-Americana e Caribenha sobre Mudança do Clima, realizada em Salvador, o secretário de Meio Ambiente do Acre, Israel Milani; o presidente e a diretora executiva do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), professor Carlito Cavalcanti e Julie Messias, respectivamente, participaram da programação que incluiu debates e discussões sobre temas ligados à redução dos gases de efeito estufa.
Logo no início da manhã, a comitiva acreana esteve na plenária principal com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, conhecido como ACM Neto.
Salles falou sobre a importância do evento. "Importante dizer que muitas questões aqui trazidas de proteção ao clima são questões em evolução. A reunião que aqui estamos tendo consolida essa preocupação", ressaltou o ministro.
Para o prefeito de Salvador, ACM Neto, é preciso chegar ao entendimento sobre as realidades em que se pretende viver. “Nós e as gerações futuras precisamos saber que a natureza é uma só e temos que estar unidos para preservá-la. O Brasil precisa exercer um papel de liderança regional e global na construção desse futuro, acima de questões políticas e ideológicas”, enfatizou o prefeito.
Segundo a Diretora Executiva do IMC, Julie Messias, a concretização da agenda climática em Salvador Pré-Cop 25, que será realizada em dezembro no Chile, afirma as ações do País. “O Brasil é um dos signatários do Acordo de Paris, e vem por meio dos estados da Amazônia com estratégias subnacionais alinhando ações e políticas para um real desenvolvimento que compreende além da conservação da floresta e recursos naturais, o ser humano”, destacou Julie.
Em seguida foram realizadas palestras temáticas. Entre elas, pela manhã, houve o tema: "Infraestruturas, Cidades e Ação Local - áreas Urbanas e Assentamentos Informais". Na parte da tarde foram ministradas as mesas: "Soluções naturais - agricultura e manejamento de terra", entre outros temas em diversos painéis.
O evento também contou com a presença do ex-ministro do Meio Ambiente do Peru e líder da ONG ambiental "World Wide Fund for Nature (WWF), Manuel Pulgar Vidal, do coordenador residente das Nações Unidas Niky Fabiancic e do diretor sênior de Política e Programa de Mudanças Climáticas da ONU, Martin Frick.
Para o presidente do IMC, professor Carlito Cavalcanti, participar de um evento desse porte é fundamental. “Todos esses temas são relevantes por envolver os agentes formadores de políticas públicas. A questão ambiental é um dos maiores desafios da humanidade, um problema global. Nós Amazônidas temos uma responsabilidade ampliada por estarmos no centro dessa discussão”, salientou Carlito.