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Com mais de 90 pessoas vivendo nas ruas de Cruzeiro do Sul, grupo de trabalho é criado para ressocialização

Com mais de 90 pessoas vivendo nas ruas de Cruzeiro do Sul, grupo de trabalho é criado para ressocialização

Pelo menos 56 pessoas são identificadas como moradores de rua e outras 35 em situação de rua, que totaliza 91 que devem ser atendidas

Um decreto publicado pela prefeitura de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, no Diário Oficial do Estado (DOE), cria um grupo de trabalho para definir políticas públicas para ressocialização de pessoas que moram na rua no município.

De acordo com dados da prefeitura, ao todo são 91 pessoas em situação de rua, sendo que desse número 56 são fixas, e moram de fato nas ruas, e outras 35 em rotatividade, ou seja estão em situação de rua.

O grupo é formado por representantes do poder público municipal, estadual e instituições não governamentais que incluem igrejas, comunidades terapêuticas, CAPs entre outros. As ações serão coordenadas pelo vice-prefeito Henrique Afonso.

“Se for olhar a nossa densidade demográfica, é uma situação que merece uma atenção especial, com políticas públicas definidas e muito corretas, para que a gente possa responder a esse desafio que é a realidade de pessoas que estão morando mesmo na rua, não é nem em situação de rua”, disse Afonso.

O coordenador disse que entre as ações que devem ser implementadas está o projeto de Moradia Primeiro, que eles estão buscando informações para iniciar a implementação, o outro é a criação de um centro de referência, para fazer o acolhimento destas pessoas e acompanhar, a outra iniciativa é buscar a capacitação para que eles possam vislumbrar vagas no mercado de trabalho.

“Temos pelo menos estas três medidas que podem nos ajudar no trabalho onde a gente possa trazer a ressocialização. Na prática já estamos com o ambulatório de rua e as comunidades terapêuticas estão com o trabalho de triagem, diagnóstico que está sendo feito com eles porque a ideia é levarmos eles de volta para casa e serem reintegrados tanto a sua família como à sociedade porque a maioria é usuária de droga e por isso é muito mais complexo”, pontuou.