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Com intenção de gastar menos, pesquisa revela que 77% dos rio-branquenses devem presentear no Dia das Crianças

Pesquisa foi feita na última quinzena de setembro e foram ouvidas entre 50 a 80 pessoas, segundo consultor da presidência da Fecomércio

Mesmo com a intenção de gastar menos, a maioria dos rio-branquenses está disposta a presentear no Dia das Crianças, celebrado no dia 12 de outubro. Uma pesquisa de Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio-AC) aponta que 77% dos entrevistados têm a intenção de presentear neste ano.

A pesquisa foi feita por amostragem e foram ouvidas entre 50 a 80 pessoas, na última quinzena de setembro e mostrou a intenção positiva.

“Então, gera uma perspectiva para o comércio. Nós temos aí uma fatia de 26% que ainda está indecisa, então pode engrossar um pouco mais esse número”, disse o consultor da presidência do sistema Fecomércio-AC, Egídio Garó.

O consultor acrescentou que esta é uma das cinco datas mais importantes para o comércio em todo país e que a maioria dos presenteados devem ser filhos e sobrinhos. Além disso, ele ressaltou que a intenção é de gasto menor com os presentes.

“Há uma predisposição de gastos menor do que a do ano passado, com o limite de até R$ 100 com pagamento à vista. No ano passado, estava entre R$ 200 a R$ 300 a intenção. Isso acontece porque o consumidor não tem uma segurança do seu emprego, com a manutenção da sua renda, então eles estão evitando gastos elevados que levem a utilização de crédito”, disse.

Esse receio, de acordo com Garó, seria por causa dos efeitos da recessão causada pela pandemia de Covid-19.

Brinquedos e roupas

Os brinquedos são os presentes preferidos, representando 59% de todas as intenções de compra, seguido por roupas e calçados, com 27% dos consumidores dispostos a adquirir.

Mas, devido ao tempo em que as lojas e indústrias ficaram fechadas, o consumidor pode encontrar preços mais altos na hora de ir às compras.

“Agora, temos um problema associado aí que, devido a demanda, as lojas, as empresas que trabalham com esse tipo de produto - brinquedos roupas e calçados-, elas não tenham reposto o estoque por causa da paralisação econômica do país, ocorrida ao longo dos últimos seis meses. Então, pode acontecer de a gente não encontrar uma variedade muito grande e vem a situação da oferta e demanda e pode acontecer de os produtos estarem mais caros”, concluiu.