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Com apenas 34% da chuva esperada para o mês, Rio Acre registra pior cota dos últimos 7 anos para 16 de novembro

Com apenas 34% da chuva esperada para o mês, Rio Acre registra pior cota dos últimos 7 anos para 16 de novembro

Em 16 dias, acumulado de chuvas em Rio Branco chegou a 76,6 milímetros, o que representa pouco mais de 30% do esperado para novembro. Rio Acre amanheceu com 1,74 metro nesta quarta-feira (16)

Novembro tem se mostrado um mês atípico no Acre, com poucas chuvas e aumento de queimadas. Segundo dados da Defesa Civil Municipal, em 16 dias choveu somente 34,2% do esperado para o mês.

Para todo o mês é esperado um acumulado de 224 milímetros e do dia 1 a 16 foram registrados somente 76,6 milímetros. Conforme o balanço, em 12 dias do mês não choveu e o maior acumulado foi nessa terça-feira (15) quando foram registrados 46 mm de chuva em 24h.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu mais um alerta amarelo de perigo de chuvas intensas em todo o Acre que válido entre a manhã desta quarta-feira (16), até às 10h desta quinta (17).

Segundo o aviso, a previsão é de chuva entre 20 e 50 milímetros ao longo do dia, além de ventos intensos, que podem chegar a 60 quilômetros por hora. Há ainda baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Com as chuvas abaixo do esperado, o nível do Rio Acre tem se mantém crítico na capital acreana, Rio Branco. Ainda segundo a Defesa Civil de Rio Branco, o manancial amanheceu com 1,74 metro nesta quarta (16), a pior cota dos últimos sete anos para o dia 16 de novembro.

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Conforme os dados divulgados pelo órgão, no ano passado, no dia 16 de novembro, o rio Acre estava com 2,40 metros. Em 2020, o nível do rio estava em 2,01 metros.

“Essas chuvas dos últimos dias deram uma amenizada na situação, porque estávamos com pouca chuva até então. Antes dessas duas últimas chuvas, nós estávamos com pouco mais de 15 mm de acumulado. Não temos previsão de chuvas para os próximos dias, pelo menos, até sexta [18]. Estamos com essa instabilidade e sem perspectiva de melhora da situação a curto prazo. Isso nos preocupa porque tem impacto direto, inclusive financeiro para produtores que deveriam estar em pleno plantio e não estão por falta de água”, afirmou o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão.