Dados são do IBGE e foram divulgados nessa sexta-feira (2). Com taxa de 16,2%, média de desocupação no Acre é maior que a registrada no Brasil, que alcança 14%
A população desocupada no Acre chegou a 60 mil pessoas em 2021, segundo dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nessa sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme os dados, a taxa de desocupação no estado foi de 16,2%, o que representa uma alta em relação ao ano de 2020, que apresentou taxa de 15,7%.
Com isso, o estado acreano teve a maior taxa de desemprego da região Norte, que teve média de 13,5%, e ficou em sétima posição no ranking nacional, atrás dos estados de Bahia (21,3%); Sergipe (20,6%); Pernambuco (20,2%); Alagoas (18,7%); Rio de Janeiro (18,1%) e Maranhão (17,5%).
A taxa média de desocupação no Acre é maior do que a registrada no Brasil, que alcança 14%, que corresponde a quase 14,6 milhões de pessoas desempregadas.
Cresce população ocupada
Em 2021, foi registrada alta no nível de ocupação no Acre, que passou de 42,3%, em 2020, para 46,2%. Em números reais, o quantitativo de pessoas ocupadas saiu de 280 mil em 2020 para 309 no ano passado.
A pesquisa mostra que a população masculina é maior entre os ocupados (60,5%), enquanto que as mulheres representam 39,5% desse total. Mais da metade dos ocupados em 2021 tinha idade entre 30 e 49 anos e ensino médio completo ou superior incompleto. Do total de ocupados, 158 mil estão na capital acreana, Rio Branco.
Conforme o IBGE, das 309 mil de pessoas ocupadas no estado em 2021, 25,4% tinham a carteira de trabalho assinada; 19,6% estavam sem carteira de trabalho assinada; 16,1% era militar ou funcionário público estatutário; 33,9% atuava por conta própria; e 2,8% era empregador.
O salário médio geralmente recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais, que estavam ocupadas em 2021, era de R$ 1.914.
Pessoas subutilizadas
O contingente de pessoas subutilizadas no Acre chegou a 170 mil em 2021, número 14% maior que em 2020, quando eram 149 mil pessoas nessa condição.
O contingente classificado pelo IBGE como trabalhadores subutilizados reúne, além dos desempregados, os desalentados, aqueles que estão subocupados (trabalham menos de 40 horas semanais), e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.