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Com 4% de aumento, Acre é o 16º do país em entrada de turistas

Com 4% de aumento, Acre é o 16º do país em entrada de turistas

Entre janeiro e outubro de 2023, mais de 14 mil turistas chegaram ao estado, 607 a mais que no mesmo período do ano passado. Segundo painel, maioria dos visitantes chega de Peru, Bolívia e Colômbia

De janeiro a outubro de 2023, o Acre registrou a entrada de 14.142 turistas em seu território, o que representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período no ano passado, mas que deixa o estado apenas na 16ª colocação em todo o país.

Em 2022, no mesmo período, 13.535 turistas chegaram ao território acreano, o que significa 607 turistas a mais este ano. As estatísticas constam no painel de dados de chegadas da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), ligada ao Ministério do Turismo. O ano passado fechou com 16.461 turistas.

Entre os estados da Região Norte, o Acre ocupa a 4ª colocação. Ainda de acordo com a plataforma, o mês com maior entrada de turistas no Acre foi julho, quando mais de 2,4 mil viajantes chegaram ao estado.

Os três países de onde mais turistas vêm ao Acre são Peru (9,2 mil), Bolívia (3,9 mil), e Colômbia (275). Também é possível verificar no painel que o principal foco de entrada de turistas no Acre foi a região próxima à Terra Indígena Kaxinawá Nova Olinda, no município de Feijó.

Diagnóstico

Em setembro, o programa DEL Turismo, desenvolvido pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre em parceria com a Prefeitura de Rio Branco, apresentou um diagnóstico acerca do turismo na capital.

Turismo é um dos temas da edição 2023 do projeto Amazônia Que Eu Quero. Nesta temporada, o projeto tem como lema “Educar para desenvolver e proteger” e as câmaras temáticas que estão sendo trabalhadas são educação, conectividade e turismo.

De acordo com o turismólogo Estácio Guimarães, foi feito um mapeamento para retratar como se encontra o cenário turístico da capital acreana. Com base nesse levantamento, será possível pensar nas maneiras de trabalhar o mapa estratégico do município.

“A gente tem uma configuração daquilo que precisa ser mais potencializado, daquilo que precisa ser redirecionado e mais do que isso a gente consegue ter com isso um retrato vivo de como o turismo esta sendo visto e desenvolvido dentro do município”, complementou.

Ele disse ainda que, neste período de pós-pandemia, o cenário do turismo está sendo reconfigurado no estado.

“A análise é feita sob dois momentos, a gente faz um estudo de todos os dados que o IBGE e o Caged disponibilizam e, em cima disso, a gente começa a trabalhar a questão de uma entrevista guiada, na qual a gente consegue ver sob seis perspectivas o turismo sendo desenvolvido, que vai desde a questão da gestão do destino, passando pela natureza, pela cultura e finalizamos com os modelos de negócio existentes no município”, disse.

A coordenadora do Fórum, Tíssia Veloso, falou que o objetivo é buscar o desenvolvimento do estado, que acabou sendo prejudicado no período de pandemia. Segundo ela, o Fórum recebeu uma capacitação para poder implementar o programa DEL Turismo em municípios do interior e, agora, na capital por meio do etnoturismo e turismo religioso, por exemplo.

“Realizamos 90 entrevistas com o trade turístico, e estamos apresentando neste momento o que a população vê do turismo, o que o município precisa melhorar, quais são os desafios, perspectivas, o que a gente consegue buscar, e isso vai traçar nosso trabalho para construirmos, junto com o Conselho Municipal de Turismo, o mapa estratégico do turismo de Rio Branco”, disse.