Esta é a segunda edição da Operação Guardiões do Bioma do Ministério da Justiça. Expectativa é que a força tarefa siga até janeiro de 2023, quando deve acabar o período crítico da seca
Com o registro de 112 focos de incêndios, o estado acreano foi incluído na força-tarefa para o combate a incêndios e queimadas florestais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançado na semana passada. Esta é a segunda vez que o estado é contemplado.
Esta é segunda edição da Operação Guardiões do Bioma e tem como objetivo a atuação nas regiões da Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e da Caatinga. O custo estimado da força-tarefa é de R$ 77 milhões.
O período de estiagem no Acre deve começar a se intensificar. De acordo com dados Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os números deste ano, são de 31% a mais do que o registrado no ano passado.
Os 112 focos deste ano, foram registrados até o dia 26 de junho, enquanto no mesmo período de 2021, foram 85 focos.
Por isso, o foco de atuação, de acordo com o ministério, são os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins. Cerca de 6 mil agentes das forças de segurança vão atuar nestes 15 estados.
Em toda Amazônia legal também houve aumento de 12% focos entre o ano passado e 2022, que registrou 11.914 focos. No mesmo período de 2021, foram 10.554.
A operação conta com um efetivo de 1.250 combatentes por mês nos estados, sendo 1.800 agentes da Força Nacional e mais de 3 mil brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e PrevFogo/Ibama.
A atuação será de monitoramento e ações efetivas nos locais onde há grandes focos de incêndio, além de apurar crimes e serão coordenadas pelo ministério. A primeira fase da Operação Guardiões do Bioma contra combate a queimadas e incêndios florestais foi lançada em julho do ano passado e terminou no fim de janeiro.