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Cidade Administrativa: FIEAC sinaliza apoio à iniciativa

Presidente José Adriano dá boas-vindas a projeto, otimista com possível aquecimento da indústria local

Desde que beneficie as empresas locais e aqueça a economia acreana, o projeto de construção da Cidade Administrativa do Governo do Estado, estimado em R$ 300 milhões, é visto com bons olhos pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC). Para o presidente José Adriano, toda iniciativa desta natureza é muito bem-vinda. O empresário afirma que sinalizou apoio ao Estado e que colocou a instituição à disposição para somar esforços.

“Trata-se de uma obra que será construída com recursos próprios, com possibilidade de empréstimos. Mas queremos entender melhor o custo para a sociedade, a viabilidade do local escolhido (Irineu Serra), e também garantir que as empresas locais tenham condições de participar do processo produtivo, uma vez que essa obra poderá garantir emprego e renda para a população”, observa Adriano.

Outra preocupação levantada pelo presidente se refere ao modelo de licitação da obra, que é o Regime Diferenciado de Contratação Integrado (RDCI), em que a empresa vencedora do certame fica responsável por produzir o projeto, executar, levantar custos e realizar os demais trâmites necessários. Além disso, o bairro Irineu Serra, onde está previsto para funcionar a Cidade Administrativa, é localizado na parte alta de Rio Branco, em uma Área de Proteção Ambiental (APA). A região também é conhecida por ser berço de religiosos ligados à doutrina do Santo Daime.

De acordo com reportagens oficiais, o objetivo da Cidade Administrativa é concentrar e otimizar a estrutura física das secretarias e órgãos públicos, além de reduzir gastos com aluguéis de prédios e dar maior eficiência à Gestão. As intervenções estão previstas para serem iniciadas em 2021 e concluídas em um prazo de três a quatro anos.