Coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, disse que chamados durante a chuva que caiu neste sábado (19) estão relacionados a alagamentos e queda de árvores
Em apenas três horas, choveu 30 milímetros na capital acreana apenas na manhã deste sábado (19). De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, foram 10 milímetros de chuva por hora.
“10 milímetros de chuva é o que se espera para um dia inteiro no mês de fevereiro, então, deixamos a nossa atenção, o nosso recado, para todas aquelas pessoas que moram às margens de córregos e igarapés que tenham bastante cuidado neste momento, que evitem descartar lixo em locais inadequados para que não haja rompimento no sistema de drenagem da cidade”, alertou.
Falcão disse ainda que a maior parte das ocorrências está relacionada à queda de árvores e alagamento de rios e córregos.
“Temos ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros, que é emergência, na Morado do Sol de queda de árvore sobre muro e as demais estão relacionadas a orientações sobre como agir no caso de alagamentos. Sabemos que quando chove muito a água sobe muito e causam os alagamentos, então, orientamos as pessoas que aguardarem e ficamos monitorando”, acrescentou.
O coronel falou ainda que a Defesa Civil está de prontidão devido ao período do ano ser muito chuvoso. Ele afirmou ainda que a previsão é que chova ainda mais neste sábado. “Fevereiro é um período bastante chuvoso, como é de conhecimento de todos, e a preocupação é sempre em poder prestar um serviço, um socorro de qualidade e eficiência para toda a comunidade.”
Defesa Civil monitora 39 áreas em Rio Branco
Com as fortes chuvas que atingem a capital acreana, a Defesa Civil Municipal monitora 39 áreas que têm risco de deslizamento e desbarrancamento. Nessa sexta (18), equipes do órgão estiveram em áreas próximas à Avenida Antônio da Rocha Viana, no bairro Vila Nova.
Essa área fica perto do Igarapé São Francisco e sofre com desmoronamento de terras. O órgão municipal tem 21 áreas catalogadas, que são locais com riscos geológicos - movimentação de massa -, e são acompanhadas há algum tempo por conta desses riscos.
Há ainda alguns pontos na capital, como às margens do Igarapé São Francisco, que sofrem com risco geológico e também hidrológico, que são suscetíveis a enxurradas, enchentes graduais de rios e outros. Segundo o levantamento da Defesa Civil, atualmente existem pelo 40 pontos em diversos bairros com risco hidrológico.