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Cerca de 56 mil pessoas estão na fila do desemprego no Acre, aponta IBGE

Cerca de 56 mil pessoas estão na fila do desemprego no Acre, aponta IBGE

Taxa de desemprego no estado subiu para 14,8% no primeiro trimestre de 2022. Dados foram divulgados pelo IBGE na sexta-feira (13)

Cerca de 56 mil pessoas estão em busca de uma recolocação no mercado de trabalho no Acre. É o que apontam os dados divulgados na sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento, realizado por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), é referente ao primeiro trimestre de 2022.

De acordo com os dados, de janeiro a março deste ano, a taxa de desocupação do Acre foi de 14,8%. Esse percentual representa uma alta em relação ao último trimestre do ano passado, que ficou na casa dos 13,2%. Ou seja, o resultado representa um aumento de 5 mil pessoas na fila por uma vaga de trabalho no estado.

Já na comparação com o primeiro trimestre de 2021, houve um recuo de 3,2 pontos percentuais na taxa de desemprego no estado. Isso porque, entre janeiro e março do ano passado, o percentual de desocupação era de 18% e atingia 66 mil acreanos.

Queda na ocupação

A população ocupada no estado ficou em 321 mil, segundo o estudo. O número representa uma redução de 3,1% em relação ao trimestre anterior, quando eram 331 mil pessoas nessa situação.

O levantamento mostrou ainda que no primeiro trimestre de 2022, havia 134 mil pessoas subutilizadas no Acre. Esse contingente recuou 2,9% frente ao trimestre anterior, que era de 138 mil.

No 1º trimestre deste ano, 64,9% dos empregados do setor privado no Acre tinham carteira de trabalho assinada, número estimado de 74 mil pessoas. Esse resultado foi 5,7% menor que no trimestre anterior.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi de 40 mil pessoas no Acre. O que representa uma alta de 4,4% ou 2 mil pessoas a mais em relação ao trimestre anterior.

Cerca de 89 mil pessoas no Acre estavam trabalhando por contra própria entre janeiro e março deste ano. Esse número é menor que no último trimestre de 2021, quando 98 mil pessoas estavam nessa condição.

O estudo aponta que o rendimento médio real habitual no trimestre terminado em março subiu 2,6% frente ao trimestre anterior e ficou em R$ 2.274.