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Após quase dois meses, servidores da Educação do Acre suspendem greve

Após quase dois meses, servidores da Educação do Acre suspendem greve

Movimento iniciou no dia 16 de fevereiro por melhorias trabalhistas, concurso público e outras reivindicações. Suspensão ocorreu após aprovação dos deputados do reajuste salarial proposta pelo governo

Após quase dois meses, os servidores da Educação do Acre decidiram suspender a greve nesta terça-feira (5). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac).

A categoria iniciou o movimento grevista no dia 16 de fevereiro. Entre as principais reivindicações estavam a Reformulação do Plano de Cargos e Carreiras do estado (PCCR), realização de concurso público estadual e aumento salarial, entre outras.

A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, afirmou que o movimento foi suspenso por tempo indeterminado, mas que não houve acordo com o governo. “O Estado aprovou aquele projeto à revelia da categoria, acabou com nossa categoria. Suspendemos porque já votaram na assembleia. Vamos fazer o que?”, questionou a sindicalista.

No dia 11 de março, o governo anunciou um reajuste de 5,42% para servidores públicos ativos e inativos do estado e também o reajuste do salário equiparado ao piso nacional no valor de 33,24%, além do auxílio alimentação mensal para os servidores ativos da SEE de R$ 420. Porém, a categoria rejeitou a proposta e seguiu com a greve e o grupo chegou a ocupar a sede da Secretaria Estadual de Educação (SEE), em Rio Branco.

Também nesta terça, após retornar das discussões nas comissões, os deputados estaduais aprovaram por unanimidade, com 14 votos dos deputados presentes, o Projeto de Lei de número 33, que concede aumento de 5,42% aos servidores públicos do estado, que não teve a votação computada durante a sessão que ocorreu na madrugada da última sexta (1).

Contudo, os servidores pressionavam para aumentar para 10% o percentual do reajuste apresentado pelo governo, o que não aconteceu.

Início das aulas adiado

Por conta da paralisação, a Educação do estado precisou adiar o início do ano letivo 2022 do dia 4 de abril para o próximo dia 11.

A SEE divulgou um comunicado sobre o adiamento. “[...] em virtude da greve dos professores, que impediu a realização dos encontros de capacitação e de outras atividades de planejamento pedagógico consideradas essenciais, o início do ano letivo 2022 foi reprogramado para o próximo dia 11 de abril”, dizia o aviso.

Servidores estaduais pediam:

  • Reformulação do plano de cargos e carreiras do estado;
  • Concurso público estadual;
  • Prestação de conta da Secretaria Estadual de Educação;
  • Adesão do piso nacional para os professore, que é de R$3.800 para 40 horas;
  • Salário mínimo