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Após pedido de Sistema Fecomércio/AC, cargas na fronteira do Peru são liberadas com mais rapidez

Motivo para demora na liberação seria exigência sanitária acima da média

O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC divulga mais uma ação que permite o desenvolvimento das operações de comércio exterior durante o período de pandemia. Após tratativas formais com o cônsul geral do Peru, Teobaldo Reategui San Martin, e sua intervenção junto às autoridades peruanas, as cargas de exportações e importações que estavam retidas em Assis Brasil por até cinco dias, na fronteira do Estado com o Peru, passaram a ser liberadas em até 24 horas. 

De acordo com o assessor técnico do Sistema Fecomércio/AC, Egídio Garó, havia uma restrição para a entrada dos produtos em solo peruano por aquilo que classifica como “exigência sanitária acima da média”, o que prejudicaria o transporte e dificultaria o trabalho. 

“Devemos lembrar que nossa economia está enfraquecida com a pandemia, o que tem dificultado a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos. As operações de comércio internacional estão acontecendo e contribuindo para o desenvolvimento das nossas cidades, mas estávamos com dificuldades no acesso ao Peru por conta das barreiras sanitárias, fazendo com que as cargas permanecessem estacionadas na ponte de ligação entre os dois países por até cinco dias”, explicou Garó. 

O problema poderia acarretar na perda total das cargas, com exceção das cargas secas, além da elevação considerável do custo de transporte. “No Brasil, passamos por dificuldades semelhantes para a liberação das cargas, cujo desembaraço está se realizando remotamente com a colaboração de uma cidade do sul do Brasil: Foz do Iguaçu, utilizada como respaldo pela carência de fiscais federais em nossas fronteiras”, exemplificou o assessor. 

Após as tratativas formais com o consulado peruano no Acre, houve a resposta e ações positivas ao pedido. “Com certeza, esse esforço conjunto minimiza o impacto de tão devastadora pandemia, dando continuidade aos esforços que ambos os países vêm praticando ao longo dos últimos anos”, finalizou.