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Após atravessar fronteira, caminhões continuam sem poder seguir devido paralisação de auditores da Receita Federal no AC

Caminhoneiros, que têm cargas diversas, conseguiram atravessar a fronteira, após os imigrantes liberarem a ponte de forma pacífica na última segunda-feira (8)

Muitos dos caminhoneiros que estavam retidos e impedidos de seguir viagem devido o fechamento da Ponte da Integração, que liga a cidade de Assis Brasil, no interior do Acre, a Iñapari, no Peru, agora enfrentam outro problema. Eles estão parados há dois dias devido uma paralisação de auditores da Receita Federal.

Os caminhoneiros, que têm cargas diversas, conseguiram atravessar a fronteira, após os imigrantes liberarem a ponte de forma pacífica, na última segunda-feira (8). Mas, muitos deles ainda estão nas cidades de Brasileia e Assis Brasil esperando liberação.

Isso porque os auditores fiscais de todo o país estão em uma paralisação das atividades desde a terça-feira (9) e continuam nesta quarta-feira (10). O ato é contra a aprovação no Senado Federal da PEC 186, a PEC emergencial.

O representante de um despachante aduaneiro e de uma distribuidora de combustível que fornece o produto para a Bolívia, Pablo Cardoso, disse que há pelo menos 30 carretas paradas à espera de liberação.

“Os caminhões estavam parados no Peru, foi liberada a ponte, eles subiram e pararam no pátio da Receita e ficaram no aguardo de liberações. Mas, os auditores fizeram uma paralisação de dois dias. Ontem[terça, 9], de todos os caminhões que tinha no pátio, em torno de 70, só 10 foram liberados. O restante só em dois dias”, disse.

A assessoria de comunicação da Receita Federal no Acre disse que a paralisação ocorre e estão sendo liberadas as cargas com produtos perecíveis. O órgão informou ainda que a aduana não está parada, mas está restrita a estas cargas.

A manifestação dos auditores é contra a aprovação da PEC que resultaria no fechamento de delegacias e agências em todo o país, e também resultaria na precarização do atendimento e de controle do comércio exterior entre outros. Além de prejuízos ao próprio estado.