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Apae Rio Branco comemora 38 anos de luta em defesa dos direitos das pessoas com deficiência

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Rio Branco, completou 38 anos nesta terça-feira, 30

. Em quase quatro décadas de atuação, a instituição de ensino especial é referência no atendimento de pessoas especial em todo o Acre. Na capital, o Centro filantrópico acolhe mais de 300 estudantes, entre crianças, jovens e adultos, tendo como foco principal a inclusão social.

Atualmente, o movimento apaeano, que nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, está espalhado em mais de duas mil cidades brasileiras.

geral 4Na capital, o Centro filantrópico acolhe mais de 300 estudantes, entre crianças, jovens e adultos, tendo como foco principal a inclusão social - Fotos: Dell Pinheiro

Os serviços ofertados na entidade abrangem o campo educacional, com metodologias que ajudam no desenvolvimento intelectual do aluno, e a área de saúde, com atendimentos de Fisioterapia, compreendendo a equoterapia (método terapêutico que utiliza o cavalo), a Psicologia, a Terapia Ocupacional, a Estimulação Precoce (que auxiliar o desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes e crianças), a Fonoaudiologia e o Serviço Social.

A Apae Rio Branco é presidida pela assistente social Cecília Garcia Lima, fundadora da instituição na capital acreana. “O Centro surgiu por iniciativa de um grupo de profissionais da saúde. Estava à frente desse projeto. Conheci o trabalho desenvolvido pela Apae de São Paulo, local onde me formei, e o desejo de realizar esse trabalho aqui era muito forte. Naquela época, em 1981, existia somente o Centro de Ensino Especial Dom Bosco. Então, sentíamos a necessidade de trazer para o Estado a entidade”, salientou a presidente.

geral 5“Conquistamos muitas coisas, tudo por amor, carinho, dedicação e respeito pelas pessoas com deficiência”, disse Cecília Lima

Cecília também comentou sobre os primeiros atendimentos realizados pelo Centro. “Os primeiros atendimentos aconteceram em uma casa de madeira, doada pelo meu pai, e que ficava no bairro do Bosque. Os móveis também foram doados por membros da primeira diretoria da Apae. O início foi muito difícil, pois não havia profissionais especializados em cada área, tudo era desenvolvido pelos professores. Em 1993, mudamos para uma sede própria com mais de 130 alunos matriculados. Conquistamos muitas coisas, tudo por amor, carinho, dedicação e respeito pelas pessoas com deficiência”, enfatizou a assistente social.

geral 6Atualmente, o movimento apaeano, que nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, está espalhado em mais de duas mil cidades brasileiras

A função social desenvolvida pela Apae na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, deve servir de exemplo em toda sociedade, não somente de forma teórica, mas prática, na ajuda ao próximo, no se fazer presente, e de entender que cada ser humano é especial, seja com limitações ou não.