RBTrans nega e diz que condutores não estão legalizados e que está sendo cumprida a legislação
Um grupo de motociclistas fechou trechos da Avenida Getúlio Vargas e Rua Rui Barbosa, que dão acesso à prefeitura de Rio Branco, no início da tarde desta quinta-feira (25). Eles protestam ao alegar que estão sofrendo perseguição na fiscalização, com apreensão de veículos.
Mas, o diretor de Transportes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Clendes Vilas Boas, contesta e diz que não há perseguição, porque a fiscalização ocorre para evitar o trabalho clandestino.
Felipe Manoel que estava no protesto, conversou com a Rede Amazônica durante o ato. Ele disse que a fiscalização ocorre apenas para um grupo de aplicativo.
“Nossos mototaxistas por aplicativo e motoboys de entrega e até o pessoal de quatro rodas estão sendo presos. Inclusive, hoje, houve uma operação na qual três colegas foram presos e infelizmente foram tratados como qualquer delinquente, o veículo foi pro pátio, fizeram ele arrancar os adesivos e depois apreenderam. A gente está reivindicando respeito e uma resposta do poder público”, disse.
Vilas Boas disse que o trabalho irregular coloca a população em risco já que muitos não possuem nem curso. E que deve prevalecer o cumprimento da legislação já que o grupo atua de forma irregular.
“Não são mototaxistas, são pessoas que trabalham na informalidade e querem desenvolver uma atividade contra a legislação e contra os legalizados. São cerca de 40 pessoas que trabalham na ilegalidade e não procuram se legalizar. Nós não temos muito o que fazer a não ser cumprir a lei. Temos uma recomendação do Ministério Público que tem fazer a fiscalização, a gente aplica o que está na lei. Não podemos prevaricar, nem fazer nada a favor deles porque não querem se legalizar”, disse.