Com esse número, Acre fica à frente do Amazonas que manteve apenas 78% e representou a menor taxa e ficou praticamente empatado com Rondônia com 83,2%. Dados foram divulgados nessa quinta (22)
Com 7.788 de unidades, o Acre teve a maior taxa de sobrevivência de empresas da Região Norte no ano de 2018. É o que aponta a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada nessa quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Taxa é de 83,3%.
Com esse número, o Acre fica à frente do Amazonas que manteve apenas 78% e representou a menor taxa e ficou praticamente empatado com Rondônia, que tem 83,2%.
Em 2018, estas unidades ativas empregavam mais de 62 mil de pessoas. Em relação aos dados analisados na década, entre 2008 com entrada de 1.326 unidades e 2018 com apenas 226, a taxa de sobrevivência foi de apenas 17%.
Ainda segundo os dados do IBGE, a construção civil foi a atividade que apresentou a maior taxa de entrada, com 23,5%. Já os setores de eletricidade e gás registraram as maiores taxas de saída, 80%.
Queda durante a década
Mesmo com a maior taxa de permanência entre os estados do Norte, na série histórica, a taxa de sobrevivência no Acre foi caindo ao longo dos anos, conforme os dados analisados.
Em 2008, o estado registrou a entrada de 1,3 mil unidades. No ano seguinte, em 2009, a taxa de sobrevivência era de 69%. E seguiu em queda nos anos seguintes. No quinto ano, em 2013, a taxa já era de 35%. No último ano analisado, em 2018, caiu para 17%.
A tendência de queda segue os dados da região e de todo país. Em 2008, o Brasil registrava mais de 612 mil unidades e em 2018, apenas 25% sobreviviam. No norte, o número era de mais de 26,7 mil, em uma década retavam apenas 20%.