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Acre fica isolado por via terrestre após crateras se abrirem em trecho da BR-364 em Extrema (RO)

Acre fica isolado por via terrestre após crateras se abrirem em trecho da BR-364 em Extrema (RO)

PRF informou que rodovia foi interditada nos dois sentidos nesse domingo (19) e não há previsão de liberação

O Acre está isolado do restante do país por via terrestre. O motivo é que um trecho da BR-364 nas proximidades de Extrema (RO) foi interditado na noite deste domingo (19) após crateras se abrirem no meio da via. Ainda não há previsão de quando a via será desobstruída.

A Polícia Rodoviária Federal de Rondônia (PRF-RO) informou em postagem nas redes sociais que a interdição nos dois sentidos da pista ocorreu após um desbarrancamento nas laterais da pista. A corporação também disse que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que é responsável pela manutenção e reparo da via, já foi acionado.

cratera 002 webPRF-RO informou que foi feita interdição total em ambos os sentidos na BR-364, KM 1033, distrito de Extrema — Fotos: Arquivo/Dnit

“Nesse domingo (19), houve o desbarrancamento nas laterais da pista, além do surgimento de um enorme buraco. A fim de preservar vidas e evitar acidentes, a PRF realizou o isolamento total das faixas em ambos os sentidos. O DNIT, órgão responsável pela manutenção e reparo da via já foi acionado. Não há previsão de liberação”, diz a publicação.

A PRF-RO informou ainda que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes de Rondônia está tomando providências e procurando uma rota alternativa.

‘Queria muito chegar em casa’

A empresária Ingrid Barbosa, de 28 anos, está presa na estrada com o marido sem conseguir passar por conta da interdição. Ela contou que estava em Guajará-Mirim e retornava para Rio Branco nesse domingo (19) quando foi surpreendida pelo fechamento da BR.

“A estrada rompeu, a gente estava esperando para passar, infelizmente a PRF não liberou. Entendo que é um risco, mas a gente queria muito chegar em casa, estava a sete quilômetros de Extrema. Estávamos perto de chegar em Rio Branco e tivemos que retornar cerca de 60 km de onde rompeu, até um lugar que achamos para dormir, estava tudo lotado, mas graças a Deus conseguimos um hotel. Muitas pessoas estão fazendo baldeação, com táxi e ônibus, passando a pé. Mas, como estamos no nosso carro, não temos como deixar ele aqui e seguir viagem”, contou.

Ingrid falou sobre os prejuízos com o atraso no retorno para casa. “Tem a questão dos gastos que não tínhamos previsto. Problemas no trabalho, vou ter que desmarcar vários compromissos. Meu esposo voltaria amanhã [terça, 21] a trabalhar, estava de férias e agora ter que explicar que estamos ‘presos’ aqui.”