Diretor-presidente da FEM, Manoel Pedro, disse que espaço não está abandonado e deve passar por reforma e ser entregue até o final deste ano
Com a Casa dos Povos da Floresta em Rio Branco sem a cobertura, o Ministério Público Federal (MPF) pediu esclarecimentos à gestão do Fundação Elias Mansour (FEM) sobre a situação do espaço cultural que, segundo o órgão federal, seria de abandono.
O MPF informou que foi pedido à FEM explicações sobre as razões para o abandono do local e se há plano para revitalização ou manutenção do espaço e retorno das atividades e ainda a justificativa para não inclusão do museu no site da Fundação.
Ao G1, o presidente da FEM, Manoel Pedro, disse que o local não está abandonado e aguarda a aceitação de uma ata para que uma empresa seja contratada e a reforma do espaço seja feita.
“Acho boa a preocupação do Ministério Público que não é diferente da nossa. Nós estamos tentando e, infelizmente, fomos acometidos pelo vandalismo, que não é justificativa, mas, é fato. Nós estamos buscando a adesão de uma ata do MP Estadual para que possamos fazer reformas e ampliações nos espaços físicos. Mas, ela não está abandonada”, contou.
Sobre o prédio estar sem a cobertura, o presidente justificou que alguns movimentos tinham se comprometido a ajudar na reforma, mas, acabaram se desentendo e o projeto acabou parando. Além disso, acrescentou que a cobertura que foi utilizada não era adequada.
“A questão da casa dos povos ali, que era palha e cavaco, aquilo não era cobertura e nós vamos agora cobrir normalmente com telhas que dê suporte e condições sem perder a característica e o formato e mais perene”, acrescentou.
Pedro disse que assim que não tem uma data específica ainda, mas, que a reforma deve ser concluída ainda neste ano. “A correção na casa dos povos é muito pequena, é só cobertura.”
O presidente disse que ainda não foi notificado oficialmente do pedido do MPF, mas assim que receber vai se reportar sobre a situação.