Às vésperas da convocação final, atacante do Arsenal briga por vaga na Seleção junto com outros atletas
A ausência de Gabriel Jesus foi uma das grandes surpresas na convocação da Seleção Brasileira para os jogos contra Gana e Tunísia, em setembro, na última lista de amistosos de Tite para a Copa do Mundo do Catar.
Mesmo que a não convocação tenha colocado rumores de que indicaria que Gabriel Jesus já estivesse em uma “posição avançada” para ser chamado, Tite foi na contramão. Em entrevista exclusiva dada ao LANCE! nesta sexta-feira, o treinador analisou a situação envolvendo o atacante.
- Ninguém da comissão técnica assegurou convocação a ninguém. Nem eu. O que aconteceu foi que eu conversei com o Gabriel de que há uma lacuna e grandes atletas no setor. Oportunizar os outros, assim como eu e Juninho (Paulista) fomos lá e falamos com ele do momento que ele vive, de dar oportunidade a outros que também possam, dentro da Seleção, buscar seu espaço. Não convém eu trazer, porque eu já sei do potencial e da qualidade, e deixar no banco os dois jogos. Aí eu trago o Pedro e não boto para jogar. Trago o Matheus Cunha e não boto para jogar. Trago o Richarlison e não boto para jogar. Não se justifica. Agora, ele vai concorrer - afirmou.
Tite chamou Richarlison, do Tottenahm-ING, Matheus Cunha, do Atlético de Madrid-ESP, Roberto Firmino, Liverpool-ING, e Pedro, do Flamengo, como opções para atacante de referência na última convocação.
Gabriel Jesus, por sua vez, tem um começo de temporada meteórico no Arsenal. No clube inglês, o camisa 9 tem cinco gols e quatro assistências em dez jogos em 2022-23.