Daniel Pereira, mais conhecido como Dandan, se mostrou contrário à ideia de um treinador estrangeiro assumir o Brasil
As especulações envolvendo o nome do treinador Carlo Ancelotti e o cargo de treinador da Seleção Brasileira ganharam força nesta semana. Aparentemente, a situação não foi bem vista pelo narrador do Sportv, Daniel Pereira , mais conhecido como Dandan. Segundo o jornalista, o técnico do Brasil não pode ser um estrangeiro.
“Entregar a nossa Seleção para alguém que não tem história nenhuma aqui, é a terceirização do nosso futebol. É como torcer pra time dos outros. Pra mim, perde até a graça de uma conquista, parece que não é nosso”, escreveu o jornalista.
Nos comentários da publicação, o jornalista Victor Canedo rebateu o colega do profissão, questionando se a mesma opinião vale também para atletas gringos que atuam em times nacionais.
“O mesmo raciocínio vale para clube com técnico estrangeiro? Ou com o craque do time sendo argentino, uruguaio, paraguaio?”, perguntou.
Dandan respondeu dizendo que as relações com o clube são “diferentes”. Canedo rebateu novamente citando o exemplo da seleção chilena, que venceu duas vezes consecutivas a Copa América (2015 e 2016), sobre a Argentina, sendo comandada justamente por um treinador argentino, Jorge Sampaoli.
- Aposto que pensavam parecido até os primeiros estrangeiros se consolidarem em campo e na área técnica pelos clubes. O Chile ganhou duas Copas Américas em cima da Argentina com um argentino no comando. Imagine se não gostaram...Resistência boba - completou.
Nesta sexta-feira, Carlo Ancelotti comentou sobre o interesse da CBF em contar com o seu trabalho no comando da Seleção Brasileira. Durante entrevista coletiva, o italiano desconversou e falou sobre seu contrato vigente com o Real Madrid.
“Não fiquei sabendo. A situação é simples: tenho contrato até 2024”, afirmou.
Substituto de Tite
Desde a saída de Tite da seleção brasileira, após a Copa do Mundo de 2022, o cargo de treinador segue desocupado. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já manifestou que a entidade deseja contar com um técnico estrangeiro no comando do Brasil.