“A culpa é nossa”, disse o capitão do Glorioso em empate após abrir 3 a 0 no primeiro tempo; vitória colocaria o alvinegro no G4
Capitão do Botafogo, o volante Marlon Freitas classificou como “inadmissível” o empate em 3 a 3 com Mirassol , na noite desta quarta-feira (17), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O Glorioso sofreu o empate em 15 minutos na segunda etapa após ter aberto 3 a 0 no placar na primeira etapa.
Uma vitória na partida adiada válida pela 12ª rodada do Brasileirão 2025 colocaria o alvinegro no G4. Com o empate, o time é quinto colocado, com 36 pontos. O Mirassol é quarto, com 39.
“É inadmissível a gente fazer um três no intervalo e tomar um empate. Agora é levantar, seguir. É trabalhar, porque sábado já tem um jogo difícil”, disse o jogador, citando a partida contra o Atlético-MG, também no Rio.
Jogador comenta pressão sob Davide Ancelotti
Durante a entrevista concedida por Marlon Freitas à Sportv ainda em campo de jogo era possível ouvir xingamentos da torcida direcionados ao treinador Davide Ancelotti. O capitão comentou:
“Pressão? Qualquer treinador que vier aqui vai ter pressão, por tudo que foi feito no ano passado. Não só o treinador, mas os jogadores que chegaram e os jogadores que permaneceram da temporada passada. Então, a pressão vai sempre existir, só a comparação que não pode colocar porque são jogadores diferentes. A gente está se entregando, se empenhando, e precisa converter o desempenho, a nossa qualidade individual e coletiva em resultado, que não é o que está acontecendo.”
Público baixo e vaias no Nilton Santos
O jogador disse entender as vaias da torcida, que compareceu em baixa quantidade. Foram apenas 6.724 presentes, dos quais 5.859 pagantes.
“Fomos desclassificados da Libertadores, da Copa do Brasil também, perdemos o jogo passado também no Campeonato Brasileiro e agora um placar de 3 a 0 e tomamos o empate. Não tem que colocar a culpa na arbitragem, a culpa é nossa. Temos que assumir a responsabilidade”, reforçou.