Atleta brasileiro começou a ser julgado nesta segunda-feira
Foi realizado na Espanha, nesta segunda-feira (05), o primeiro dia do julgamento de Daniel Alves, que é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos. Esta primeira audiência foi marcada pelo depoimento de seis pessoas, incluindo a vítima.
Logo no início, a defesa de Daniel Alves sofreu um revés. A advogada que representa o jogador, Inés Guardiola, pediu que o julgamento fosse suspenso, mas a juíza responsável pelo caso negou. Em contrapartida, a advogada teve êxito ao solicitar que o jogador seja o último a depor. Portanto, o brasileiro só irá falar na quarta-feira (07), dia em que o julgamento se encerra.
Depoimento da vítima
A suposta vítima de Daniel Alves depôs a portas fechadas, para que sua identidade fosse preservada. Além disso, ela não teve contato visual com o jogador e sua voz também foi distorcida durante o depoimento. De acordo com informações de alguns veículos espanhóis, a jovem ratificou que foi vítima de agressão sexual por parte do atleta.
Outros depoimentos
Também falaram nesta segunda uma amiga e uma prima da vítima. Esta última, afirmou que sua familiar “não dorme, toma remédio, antidepressivos, não trabalha, apenas sai de casa quando queremos e insistimos muito”, disse em depoimento. “Choramos dia sim, dia não”, completou a prima da vítima.
Dois garçons e um porteiro que estavam na boate em que o estupro teria acontecido, em Barcelona, também deram seus testemunhos.
Joana Sanz irá depor nesta terça
O julgamento de Daniel Alves terá prosseguimento nesta terça-feira, quando estão previstos os depoimentos de mais 22 pessoas. Entre elas, estará Joana Sanz, esposa do atleta brasileiro. A audiência terá início às 11h (horário de Brasília).
Relembre o caso
Daniel Alves é acusado de agredir sexualmente uma jovem dentro de um banheiro na boate Sutton, em Barcelona, na Espanha. O caso ocorreu em dezembro de 2022 e ele foi preso preventivamente em janeiro de 2023.
O jogador deu várias declarações diferentes ao logo do processo, até admitir que houve relação sexual com a vítima. Em sua última versão, Daniel Alves afirmou que estava embriagado, e que isso reduziu consideravelmente o controle de suas próprias ações.