Jogador segue detido na Espanha após ter sido acusado de estupro por uma jovem de 23 anos
Uma atitude tomada pela polícia catalã foi fundamental para a prisão de Daniel Alves, detido na Espanha desde o dia 20 de janeiro, acusado de ter estuprado uma mulher de 23 anos em uma boate. Segundo o jornal “Sport”, as autoridades preservaram o local da suposta agressão sexual poucas horas após o crime ter acontecido, possibilitando assim a coleta de diversas provas contra o jogador.
O Tribunal de Barcelona, que negou a liberdade provisória a Daniel Alves e o manteve preso na última terça-feira (21), afirmou que as investigações feitas foram “meticulosas”, rebatendo os argumentos da defesa do atleta, que classificou as inspeções como “tendenciosas”.
Vale lembrar que as autoridades encontraram diversas impressões digitais da vítima no banheiro onde teria acontecido o estupro, em posições que comprovariam a versão dada pela denunciante. Além disso, também foram colhidas amostras de sêmen no chão, algo que só foi possível em função da preservação do local.
Defesa de Daniel Alves prepara nova estratégia
Após o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves ter sido negado, o advogado do jogador, Cristóbal Martell, começou a preparar uma estratégia mais “agressiva”, segundo o jornalista Carlos Quílez.
“Cristóbal Martell não vai ficar de mãos atadas. Sabemos que o que ele vai fazer, em sua estratégia de defesa, vai ser agressivo. Ele vai tentar desfazer os argumentos que a denunciante apresentou nos depoimentos e no boletim de ocorrência”, afirmou o jornalista.