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Felipe cita ligação com Corinthians e brinca sobre futuro como técnico

Felipe cita ligação com Corinthians e brinca sobre futuro como técnico

Zagueiro está prestes a renovar o contrato com o Atlético de Madrid, mas não descarta uma volta futura ao Timão

O zagueiro Felipe está perto de renovar seu contrato com o Atlético de Madrid. Mas nos últimos meses, por conta da possibilidade de deixar o clube espanhol neste meio de ano, o jogador de 33 anos teve seu nome sondado por clubes brasileiros.

Em entrevista ao iG Esporte, o zagueiro revelou que sua preferência em um possível retorno ao Brasil seria o Corinthians, por conta da ligação. Contudo, ele coloca uma condição para que isso seja possível no futuro.

“Como falei, procuro deixar as coisas acontecerem. O meu foco hoje é a Europa, eu tenho uma história legal, são três anos no Atlético e procuro continuar. Agora, o futuro vai depender de diversas coisas, e se eu estarei em condições de fazer as coisas bem feitas, no caso de uma vinda para o Brasil. Eu não quero chegar com comentários: “O cara está moído e vai voltar”, eu não quero passar isso. Se eu estiver em condições para voltar ao Brasil, minha preferência sempre vai ser o Corinthians, por ser uma ligação muito boa. Mas eu também não quero só porque é o Corinthians que vou chegar aqui com 50 anos e atrapalhar. Quero chegar em condições, que seja bom para o clube e para mim, e o futuro a Deus pertence. Tenho uma lenha para queimar ali, manter esse foco e deixando acontecer.”

Idealizador da escolinha de futebol ‘Galo de Ouro’, projeto que foca na formação de jovens atletas, de 5 a 15 anos, em Mogi das Cruzes (SP), o zagueiro brinca sobre a possibilidade de se tornar um futuro técnico de futebol, algo que ele acredita ser necessário ter muito planejamento para dar esse passo.

“Olha, eu ainda nunca pensei, talvez porque sou bastante de dia a dia, estou fazendo meu trabalho, ainda tem lenha para queimar ainda (risos). Mas seria uma possibilidade, claro, mas tem que ser pensado, tem que estudar para ver o que é melhor, porque nesse mundo do futebol nós abrimos mão de bastante coisa. Estou na Europa já vão fazer seis anos, então eu só venho para cá nas minhas férias e às vezes meus pais estão trabalhando, então a gente se vê muito pouco, não tem mais aquela intensidade de família que eu gostaria de ter. Então tem que ser estudado, tem que ser bem pensado. Acho que tudo é válido, né? Não descarto a possibilidade”.