Carlos Arthur Nuzman responde por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão nesta quinta-feira (25). O juiz Marcelo Bretas determinou a sentença por entender que ele cometeu os crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A condenação ocorreu no âmbito da operação Unfair Play, dedicada a apurar a compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Com isso, segundo a CNN Brasil, o juiz também condenou o então governador do estado, Sérgio Cabral , a 9 meses e 16 dias de prisão por corrupção passiva, e o diretor-geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner, a 13 anos e 10 meses por corrupção passiva e organização criminosa.
A publicação lembra que, em 2017, Nuzman e Gryner foram presos pela Polícia Federal (PF) . De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o executivo havia ampliado seu patrimônio em 457% nos últimos 10 dos 22 anos em que esteve na presidência do comitê. Agora condenado, o ex-presidente do COB poderá recorrer da sentença em liberdade.