Jogadoras enviaram carta à Federação exigindo mudanças profundas na entidade
As 23 jogadoras da Espanha que se sagraram campeãs da Copa do Mundo Feminina, em agosto, na Austrália, informaram que se recusam voltar à seleção nacional.
A medida foi tomada como uma forma de exigir que a Real Federação de Futebol da Espanha avançe com mudanças profundas em sua organização. As jogadoras, em conjunto com outros 50 companheiras, já haviam manifestado sua insatisfação e reiteraram o desejo de uma reformulação na estrutura da entidade por meio de uma carta.
Segundo o jornal ‘Marca’, da Espanha, a decisão das campeãs do mundo é “firme e unânime”, mesmo depois das saídas do presidente da federação, Luis Rubiales, e do técnico, Jorge Vilda. As atletas exigem uma remodelação estrutural, que não pode acontecer enquanto pessoas da confiança do ex-presidente foram mantidas em cargos administrativos.
Vale lembrar que as polêmicas envolvendo a seleção feminina da Espanha se iniciaram após Luis Rubiales beijar à força a camisa 10, Jenni Hermoso, durante a cerimônia de premiação do Mundial. Rubiales foi alvo de críticas de políticos e figuras esportivos no mundo todo e acabou sendo afastado do cargo pela FIFA.