Treinador pleiteia parcelas rescisórias e multas do clube celeste
Belo Horizonte - Enderson Moreira acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho. Ele quer ainda o reconhecimento da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como responsável solidária. Os pedidos do treinador, que serão julgados pela 28ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, superam R$ 1,5 milhão.
Contratado pelo Cruzeiro em de março de 2020, três dias depois da saída de Adilson Batista, Enderson deixou o clube mineiro em setembro daquele ano, após comandar a equipe em 12 partidas, com seis vitórias, três empates e três derrotas.
O treinador cobra parcelas da rescisão com o Cruzeiro, multas e uma indenização por ter encerrado o vínculo com o Ceará antes de assumir a Raposa. Segundo a inicial, o clube mineiro se comprometeu a ressarcir o técnico, mas pagou apenas uma parte do valor resultante do rompimento do contrato com o Ceará.
Confira os pedidos
- Pagamento de parcelas rescisórias no importe de R$ 725.662,00;
- Pagamento da multa do art. 477, parágrafo oitavo, da CLT, no valor de R$ 105.000,00;
- Pagamento das parcelas de natureza civil decorrentes da relação de trabalho, R$ 158.666,66;
- Ressarcimento da indenização decorrente à rescisão com o Ceará, equivalente a R$ 233.750,00;
- Condenação ao pagamento de 15% a título de honorários advocatícios sobre o valor da condenação, que ora estima em R$ 237.886,44.
Sobre a inclusão da SAF como ré solidária, os advogados de Enderson citam sentença da 12ª Vara de BH que reconheceu a responsabilidade, em primeira instância.