Advogado do lateral brasileiro afirma que relação teria sido consentida
A audiência que definirá pela soltura provisória ou não do lateral Daniel Alves ocorreu nessa quinta-feira (16) e, nas próximas horas, uma decisão será anunciada pelos três magistrados do Tribunal de Barcelona.
Nela, além de fornecer provas que dão peso ao seu recurso, o advogado do jogador, Cristóbal Martell, garantiu que, embora tenha havido penetração vaginal na noite de 30 de dezembro na boate Sutton, teria sido consentido, porque caso contrário teria tido ferimentos na região genital , conforme noticiado pela emissora de rádio ‘Rac 1’.
Na oportunidade, o corpo jurídico do lateral apresentou uma série de condições para garantir não haver risco algum de fuga. Além do uso da tornozeleira eletrônica, os advogados garantem que o jogador entregará os seus passaportes (espanhol e brasileiro).
Entretanto, a advogada da suposta vítima, Ester García López, alegou haver um grande temor do jogador utilizar um voo privado deixar a Espanha e fugir para o Brasil, que não tem acordo de extradição com o país europeu. Martell, por sua vez, apresentou documentos que comprovam que o jogador tem duas empresas naquele país e não irá fugir.
Ambos os advogados ficaram “satisfeitos “ após a audiência e não está descartado que o brasileiro saia da prisão nas próximas horas, por se tratar de um ‘direito fundamental’. Em razão disso, a defesa da jovem sustenta que a liberdade provisória de Alves significaria “um atentado à integridade psicológica do cliente”, como garante.