Português aponta má-fé e uso indevido de documentos vazados e roubados
O craque Cristiano Ronaldo e a sua equipa jurídica pediram à juíza americana Jennifer Dorsey que o advogado Leslie Mark Stovall pague ao jogador mais de 600 mil euros, cerca de R$ 3,2 milhões. A profissional foi quem defendeu Katrhyn Mayorga na acusação de estupro contra o português .
Peter Christiansen, advogado de Cristiano Ronaldo , exige que Stovall seja responsabilizado pessoalmente por reivindicar milhões de dólares atleta no processo fracassado do suposto crime ocorrido em Las Vegas há mais de uma década .
Em 10 de junho, Stovall foi expulso pelo juíza do tribunal por “agir de má-fé” e usar indevidamente documentos vazados e roubados para manter o caso de Cristiano Ronaldo em andamento. “Ele ultrapassou a fronteira do comportamento ético antes de apresentar esta ação e seu desrespeito às regras deste tribunal continuou inabalável”, afirmou a juíza na época.
A equipe jurídica de Cristiano Ronaldo apresentou a oferta na sexta-feira.
“Dado o abuso e a flagrante má conduta, Stovall deve ser pessoalmente responsável por garantir que Cristiano Ronaldo seja reembolsado por ter que se defender contra seu comportamento vexatório e de má-fé”, disse o advogado de Cristiano Ronaldo , que calculou os seus honorários entre 350 e 850 dólares por hora para um total de 1.200 horas de trabalho.
Os advogados de Cristiano Ronaldo acusam Stovall de obter material roubado contendo comunicações privilegiadas e, em seguida, tentar torná-los públicos anexando-os a documentos judiciais.
O caso de Kathryn Mayorga
A ex-modelo e professora de Las Vegas garantiu em seu processo que conheceu Cristiano Ronaldo em uma boate da cidade quando ela tinha 25 anos e ele 24. Ela defendeu que foi com ele e outras pessoas até a suíte do hotel do jogador e alegou que em um quarto Cristiano Ronaldo teria a agredido sexualmente.
A equipe jurídica de Cristiano Ronaldo não negou que ele conheceu Mayorga e teve relações sexuais no verão de 2009, mas, segundo eles, foram consensuais.
Em 2018, a polícia de Las Vegas reabriu o caso a pedido de Katrhyn Mayorga, mas o promotor do condado de Clark decidiu não apresentar acusações criminais em 2019, alegando que havia passado muito tempo para provar o que Mayorga disse em relação à Cristiano Ronaldo.