A Conmebol manteve a expulsão de Marcelo, do Fluminense, no duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Desse modo, o lateral-esquerdo será desfalque para o jogo de volta frente ao Argentinos Juniors, que ocorrerá no próximo dia 8, no Maracanã.
Nesta sexta-feira (4), a entidade recusou o pedido do clube brasileiro para anular o cartão vermelho. Assim, o experiente jogador precisará cumprir suspensão automática por uma partida após lance que resultou na grave lesão de Luciano Sánchez.
“Um erro de apreciação dos fatos de uma jogada pontual, incluindo expulsar ou punir um jogador, em nenhum caso pode habilitar a esta Comissão a mudar a decisão do árbitro. […] Por tal motivo, e em concordância com as disposições do Código Disciplinar vigentes, a Comissão Disciplinar da Conmebol não pode cancelar o cartão vermelho de um jogador nem seus efeitos automáticos”, informou, em nota, a entidade, a entidade.
O Fluminense poderá apresentar recurso de apelação. Terá, portanto, até sete dias para contestar a decisão assinada por Eduardo Gross Brown, presidente da Comissão Disciplinar da Conmebol.
O entendimento no clube era o de que as chances de anulação eram mínimas, visto que a expulsão por parte do árbitro chileno Piero Maza ocorreu após rever o lance no monitor por solicitação da arbitragem de vídeo. Em situações dessa natureza, a Conmebol não costuma mudar a decisão de campo.
Marcelo levou cartão vermelho direto após choque acidental com Sánchez. Ele pisou sem querer na perna do jogador Luciano Sánchez aos dez minutos da etapa final. O árbitro alegou “jogo brusco grave” como motivo para a expulsão. Na súmula, escreveu a seguinte definição: “Por dar uma pancada na altura da canela, provocando uma lesão no rival”.
Embora o técnico Fernando Diniz tenhas feito críticas na coletiva pós-jogo, comparando o epísódio a um atropelamento acidental no trânsito, o lateral brasileiro foi expulso. O zagueiro do Argentinos Juniors teve uma luxação do joelho esquerdo.