Cinco amigos do ex-jogador também foram denunciados pelo Ministério Público da Itália
Preso na noite da última quinta-feira (21), Robinho foi condenado a nove anos de detenção na Itália, em 2017, por ter cometido estupro coletivo contra uma jovem, em 2013. A homologação do cumprimento da pena do ex-atleta no Brasil foi decidido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Além do ex-jogador, a denúncia pelo crime, que aconteceu no início de 2013, cita outros cinco homens: Ricardo Falco, Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan.
Amigos de Robinho, os cinco homens estavam presentes no dia do crime, na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália. Porém, apenas o ex-jogador e Falco foram condenados a nove anos de prisão.
Os outros quatro amigos de Robinho chegaram a ser denunciados pelo Ministério Público da Itália. Porém, deixaram o país europeu durante as investigações do caso e não foram localizados pela Justiça. Assim, não foram notificados para a audiência preliminar, que ocorreu em março de 2016.
Rudney Gomes é citado como um dos envolvidos no caso pelo Ministério Público da Itália. Naquela noite na boate, ele comemorava seu aniversário de 34 anos.
Clayton Santos ou Claytinho, como era chamado por Robinho e pelos amigos, também tem o nome citado na investigação. Em um dos áudios das conversas de Robinho, o ex-jogador diz que ele teve relações sexuais com a vítima.
Alexsandro da Silva, conhecido como Alex ou Bita, também é citado na investigação. Assim como Clayton e Rudney, retornou ao Brasil após o crime, e não se tornou réu.
Fabio Galan é amigo de infância de Robinho. Ele atuava como personal trainer do ex-jogador durante viagens. Citado na investigação, Fabio também retornou ao Brasil, não foi encontrado pela Justiça e, por isso, não se tornou réu.
No momento, a situação de Rudney, Clayton, Alexsandro e Fabio segue suspensas, mas podem ser reaberta.