Falha física, e não na programação do aparelho, foi constatada por um perito da Polícia Federal; Caso foi monitorado após denúncias de eleitores na cidade de Morro Agudo, em São Paulo
Peritos da Polícia Federal concluíram uma investigação sobre um caso de suposta fraude eleitoral . Isso porque eleitores na cidade de Morro Agudo, em São Paulo, relataram problemas durante a votação. Ao apertar o número ‘1’, a urna eletrônica automaticamente acrescentava o número ‘3’ na sequência, fato que beneficiaria o então candidato Fernando Haddad (PT) e prejudicaria Jair Bolsonaro (sem partido). As informações são da jornalista Camila Mattoso.
Durante a investigação, os profissionais do órgão federal conseguiram constatar que a falha no equipamento era mecânica, ou seja, havia um problema físico em um dos botões. O software - a programação do aparelho - encontrava-se sem nenhuma alteração.
“Ressalta-se que esse evento de o número 3 ser enviado arbitrariamente, sem digitação do usuário, foi observado em momentos aleatórios, após digitação de distintas teclas, em diferentes telas de votação, para os variados cargos”, explica um trecho da investigação.
Os peritos confirmaram que a programação encontrada na urna eletrônica era igual a utilizada no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, portanto, estava correta. A urna em questão foi utilizada por nove anos e isso explicaria a falha física no teclado do objeto.