Hamas disse ter interesse em prolongar o tempo do cessar-fogo temporário, iniciado na última sexta (24)
Nesta segunda-feira (27) acaba o prazo para o fim da trégua combinada entre Israel e o Hamas. O cessar-fogo temporário começou às 2h (horário de Brasília) da última sexta-feira (24) e, desde o início do acordo, três listas com os nomes de reféns israelenses e prisioneiros palestinos libertados foram divulgadas.
No total, até o momento, 175 pessoas já foram soltas como parte da negociação:
- 1º grupo (sexta-feira, 24) - Israel: 39 prisioneiros palestinos. Hamas: 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino (24 pessoas);
- 2º grupo (sábado, 25) - Israel: 39 prisioneiros palestinos. Hamas: 13 israelenses e 4 tailandeses (17 pessoas);
- 3° grupo (domingo, 26) - Israel: 39 prisioneiros palestinos. Hamas: 14 israelenses e 3 tailandeses (17 pessoas).
Além da troca de reféns e prisioneiros, o acordo também previa o envio de centenas de caminhões de ajuda humanitária com suprimentos aos civis da Faixa de Gaza. Os veículos entraram no território palestino por meio da passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.
De acordo com o Catar, uma sala de operações em Doha monitora a trégua e libertação de reféns, mantendo comunicação direta com Israel, com o escritório político do Hamas, em Doha, e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Ao longo desses dias de trégua temporária, o Hamas e Israel trocaram acusações sobre violações dos acordos, mas a libertação continuou dos dois lados.
Nova trégua
Nesse domingo, o Hamas disse que quer prolongar o tempo de cessar-fogo temporário.
Em comunicado, o grupo extremista islâmico afirmou que tem a intenção de “estender a trégua após o término do período de quatro dias, através de esforços sérios para aumentar o número de pessoas libertadas da prisão, conforme estipulado no acordo de cessar-fogo humanitário”.
O Catar já havia dito no início da semana que também esperava um maior tempo de trégua, o que incluiria a prorrogação de um dia extra por cada dez reféns que o Hamas está disposto a libertar.