Luiz Antônio da Silva Braga se entregou à Polícia Federal no Rio de Janeiro e está na unidade de segurança máxima da penitenciária Bangu 1
Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, acusado de chefiar a maior milícia do estado do Rio de Janeiro, estava foragido desde o ano de 2018 e se entregou à Polícia Federal no domingo (24), após negociações com a defesa dele.
Após se entregar à Polícia Federal, Zinho foi encaminhado para a unidade de segurança máxima do Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 1), onde ficará em uma área reservada para milicianos. Mas quem é ele?
Segundo a PF, Zinho assumiu a milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, Zona Oeste do Rio, dois meses após a morte do antigo líder, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko (que era irmão de Zinho) em 2021.
Antes de assumir a liderança do grupo, Zinho exercia atividades ligadas à lavagem de dinheiro da milícia na Baixada Fluminense, na posição de sócio da da empresa Macla Comércio e Extração de Saibro.
Zinho já foi preso antes, pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) do Rio de Janeiro em 2015, e foi liberado no mesmo ano.
Depois, no ano de 2018, uma operação da Polícia Civil foi montada para prender Zinho num sítio no estado do Espírito Santo. Ele conseguiu fugir, tornando-se foragido a partir de então, mas acabou perdendo o celular, que foi apreendido pela polícia, durante a fuga.
No ano seguinte, o Núcleo de Combate ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil sequestrou bens do acusado, entre eles, uma mansão na Barra da Tijuca avaliada em R$1,7 milhão, e outros imóveis em nome de “laranjas”.