Embaixador israelense comparou ataque com o 3º Reich; iranianos falam em contra-ataque
A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) , realizada na tarde deste domingo (14), terminou sem consenso e com troca de farpas. O encontro foi convocado para discutir os ataques feitos pelo Irã contra Israel no último sábado (13).
Na sessão, o Irã justificou os ataques com mísseis e drones como uma retaliação ao bombardeio feito por Israel à sua embaixada de Teerã em Damasco, na Síria, em 1º de abril - na ocasião, sete membros da Guarda Revolucionária morreram.
Já Israel, por sua vez, condenou os ataques e chegou a comparar o governo do Irã ao regime nazista. Embaixador israelense, Gilad Erdan também declarou que seu país tem o direito de se defender após os incidentes deste final de semana.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, declarou que o mundo não pode permitir mais guerras no Oriente Médio. No entendimento do representante da ONU, a região “está à beira de um abismo”.
Assim, EUA, Irã e Israel usaram o encontro para fazer ameaças mútuas. A reunião terminou sem uma declaração final ou um acordo para condenar o Irã pelos mísseis disparados e sem novas sanções, como pediam israelenses. Na sessão, nenhuma votação sobre uma resolução foi votada.