Moscou tem uma plano para exportar mais gás natural para Europa via Turquia e assim transformar o país em um novo centro de fornecimento de energia
O presidente russo Vladimir Putin propôs ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que Moscou tem uma plano para exportar mais gás natural para Europa via Turquia e assim ‘transformar [o país] em um novo centro de fornecimento’ de energia.
“No decorrer do trabalho desse hub, que poderíamos criar juntos, claro, também seria uma plataforma não só de abastecimento, mas também de determinação de preço, porque essa é uma questão muito importante – a questão da precificação ”, disse Putin a Erdogan em uma reunião bilateral no Cazaquistão, à margem de uma cúpula regional.
Erdogan não respondeu durante a transmissão de TV da reunião da dupla, mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi citado pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti, dizendo que ambos os líderes ordenaram um exame rápido e detalhado da ideia .
“Hoje, esses preços são altíssimos; poderíamos facilmente regular em um nível normal de mercado, sem qualquer conotação política”, disse ele.
Enquanto o líder russo tenta preservar e alavancar negócios da área energética da Rússia para Europa, os conflitos na Ucrânia se intensificam com bombardeios no sul da Ucrânia e rumores e ameaças sobre uma possível ‘Terceira Guerra Mundial’ , caso o país ucraniano se torne membro da OTAN.
O vice-secretário do Conselho de Segurança da Rússia , Alexander Venediktov, disse nesta quinta , que a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pode levar a uma terceira guerra mundial. Na ocasião, ele também disse ‘ao enviar ajuda à Ucrânia no conflito, o Ocidente se torna uma parte direta do conflito’.
“Kiev está bem ciente de que tal passo significaria uma escalada garantida para uma terceira guerra mundial “, disse ele à agência de notícias estatal TASS.
O mundo também assiste aos testes nucleares da Coreia da Norte, que recentemente provocaram a atenção dos Estados Unidos por sobrevoar o Japão e atingir o oceano Pacífico e, obviamente, a aflição dos sul-coreanos provocados pelas atividades militares do país vizinho.
Na semana passada, a Coreia do Sul e os Estados Unidos lançaram cinco mísseis durante os exercícios militares em resposta à aceleração dos lançamentos de projéteis feitos por Pyongyang.
Os exercícios ocorreram um dia depois da Coreia do Norte lançar, pela primeira vez em oito meses, um míssil de alcance intermediário (IRBM), que voou por cerca de 4,6 mil quilômetros e sobrevoou o Japão. O governo de Tóquio chegou a emitir um alerta para os moradores se protegerem.