Cúpula acontece nos meses de outubro e novembro em Bali, na Indonésia; países do ocidente analisam a possibilidade da Rússia deve permanecer no grupo
O mandatário russo, Vladimir Putin, pode integrar a cúpula do G20 nos meses de outubro e novembro na Indonésia. A informação foi divulgada pela embaixadora da Rússia em Jacarta, Lyudmila Vorobieva, numa entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (23).
Segundo Lyudmila, Putin “quer ir” a cúpula, mas ainda existem fatores que condicionam a presença do presidente, como a situação da covid-19. “O G20 não é apenas uma cúpula. O G20 é um processo. Há muitas reuniões que foram realizadas pela Indonésia on-line e off-line, e a Rússia está participando ativamente dessas reuniões”, disse.
Há uma movimentação entre os países ocidentais para examinar se a Rússia deve ou não integrar o grupo das principais economias mundiais depois da invasão a Ucrânia. A China, entretanto, se opõe à retirada de Putin do G20. De acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, a Rússia é “um membro importante” do grupo.
O porta-voz completou que nenhum integrante tem o direito de “expulsar outro país” do grupo e ressaltou que o G20 deve “fortalecer a solidariedade e cooperação”.
Lyudmila Vorobieva comentou a movimentação do ocidente e afirmou que a medida é “absolutamente desproporcional”.