Suposto material radioativo foi apreendido em Guarulhos e levado para análise por técnicos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen)
A Polícia Civil de São Paulo prendeu dois homens que tentavam vender um quilo de pedras que seriam de urânio em estado bruto. O material foi apreendido e lacrado para análise por técnicos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen).
Os dois homens, de 40 e 34 anos, foram detidos no bairro de Vila Barros por agentes do 3º DP de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo reportagem publicada no jornal ‘Folha de São Paulo’, os detidos afirmaram aos policiais que pretendiam fazer a venda por intermédio da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os policiais receberam informação de que os indiciados estavam vendendo material radioativo no local.
Os agentes se passaram por compradores e receberam as pedras como amostra de uma quantidade maior, que chegaria a duas toneladas.
De acordo com a polícia, na casa havia diversas pedras aparentando ser urânio em estado bruto, com um documento sobre análise de fluorescência de Raios-X.
Os homens foram presos em flagrante por porte de material nuclear e por crime contra a ordem econômica.
Ainda segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso será encaminhado à Justiça Federal.