No dia 12 de dezembro, apoiadores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), incendiaram carros e ônibus, além de tentar invadir o prédio da Polícia Federal
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro, um suspeito pastor suspeito de participar dos atos antidemocráticos de vandalismo em Brasília, no dia 12 de dezembro. No data, apoiadores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), incendiaram carros e ônibus, além de tentar invadir um prédio da PF na capital federal.
Nas redes sociais, Átila Reginaldo Franco de Melo, de 41 anos, se apresenta como como pastor e “patrióta” . Ele foi localizado e preso em São Gonçalo, no Rio. O homem teria passado dias no acampamento em frente ao Comando Militar do Leste, no Centro do Rio, e é suspeito de ter participato de atos antidemocráticos em Brasília.
A prisão de Melo foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo a PF, “o conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo”.
Os crimes investigados na operação são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, de acordo com a polícia. As penas máximas somadas podem chegar a até 34 anos de prisão.
Ao todo, a polícia cumpre 32 ordens judiciais de busca e apreensão expedidas pelo Supremo Tribunal Federal. Veja quais são os estados onde a operação acontece:
- Rondônia
- Pará
- Mato Grosso
- Tocantins
- Ceará
- São Paulo
- Rio de Janeiro.
Entre os alvos, estão bolsonaristas que frequentavam manifestações antidemocráticas no Quartel-General do Exército, em Brasília. Até o momento, pelo menos três pessoas já foram presas:
- Klio Damião Hirano
- Átila Mello
- Joel Pires Santana
Nas redes sociais, Flávio Dino, o futuro ministro da Justiça, comentou a operação.
“As ações policiais em curso visam garantir o Estado de Direito, na dimensão fundamental da proteção à vida e ao patrimônio. Motivos políticos não legitimam incêndios criminosos, ataques à sede da Polícia Federal, depredações, bombas. Liberdade de expressão não abrange terrorismo”, disse.