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Pablo Marçal pode ter candidatura impugnada após ação de Tabata Amaral; entenda

Pablo Marçal pode ter candidatura impugnada após ação de Tabata Amaral; entenda

O coach é um dos principais candidatos, com cerca de 14% das intenções de voto

O diretório municipal do PSB em São Paulo , liderado pela deputada federal e candidata à prefeita da capital paulista, Tabata Amaral , entrou com uma ação na Justiça Eleitoral para pedir a impugnação da candidatura de Pablo Marçal (PRTB). A alegação, conforme relatado pela Folha de S.Paulo, é que o coach não cumpriu os requisitos estatutários necessários para concorrer.

De acordo com o estatuto do PRTB, qualquer candidato deve estar filiado ao partido por pelo menos seis meses antes da convenção para que sua candidatura seja considerada válida.

Marçal se filiou em 5 de abril, enquanto a convenção para a escolha dos candidatos ocorreu em 4 de agosto, o que representa apenas quatro meses de filiação, em vez dos seis meses exigidos.

Os advogados do PSB argumentam que, além da regra geral de filiação de seis meses antes da eleição, que está prevista para 6 de outubro, há uma norma específica no estatuto do PRTB.

Esta norma estipula que, em situações de comissão provisória partidária — como a atual do PRTB — os candidatos devem ter pelo menos seis meses de filiação para serem considerados.

O pedido de impugnação está agora sob análise da Justiça Eleitoral, que precisará avaliar se a irregularidade na filiação de Marçal compromete sua elegibilidade para as eleições de outubro.

Disputa em São Paulo

Atualmente, Pablo Marçal é um dos principais candidatos, com cerca de 14% das intenções de voto, empatado em terceiro lugar com o apresentador Datena (PSDB). Em contraste, Tabata Amaral está na quinta posição com 7% das intenções de voto.

Liderando a corrida estão Ricardo Nunes (MDB) com 23% e Guilherme Boulos (PSOL) com 22%. Outros candidatos incluem Marina Helena (Novo) com 4%, João Pimenta (PCO) com 2%, e Altino (PSTU) com 1%. Ricardo Senese (UP) e Fernando Fantauzzi (DC) foram mencionados, mas não atingiram 1%, enquanto 11% dos eleitores indicaram votos em branco ou nulo, e 3% não opinaram.