Presidente disse que “venceu o fascismo com a força do povo”
Nicolás Maduro foi reeleito como presidente da Venezuela com cerca de 5,15 milhões de votos (51,2%) . O Conselho Nacional Eleitoral, CNE, proclamou oficialmente a vítória.
Nesta segunda-feira (29), Maduro começa o novo Mandato. As eleições aconteceram no domingo (28). Ele discursou no CNE e agradeceu apoio:
“Deus colocou sua mão para que eu seguisse na missão”, disse Maduro. “Estão tentando impor novamente um golpe de Estado de caráter fascista e contra-revolucionário na Venezuela. Estão ensaiando os primeiros passos fracassados para desestabilizar a Venezuela e para impor outra vez um manto de agressões e dano à Venezuela”, continuou.
“Essa noite, dormi como um recém-nascido. Foi uma jornada histórica, vencer o fascismo com a força do povo. Assumo o mandato do povo. Para levar o país à paz e à união nacional”.
Com a reeleição, Maduro garante seis anos de mandato e ficará no poder até 2031. Caso complete, somará 19 anos no poder do país.
Maduro assumiu como presidente interino da Venezuela em 2012, substituindo Hugo Chávez , que acabara de ser eleito. Com a morte de Chávez, houve novas eleições em 2013; Maduro venceu. Em 2018, foi reeleito, e de novo em 2024.
Críticas internacionais
Alguns países como EUA e Reino Unido discutem a veracidade dos votos na reeleição, pois pesquisa mostrava derrota:
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu uma “recontagem detalhada dos votos”, expressando “grave preocupação” com as eleições venezuelanas.
“Agora que a votação terminou, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Convocamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para assegurar a transparência e a prestação de contas”, disse Blinken.