Segundo Irina Venediktova, há 5.600 investigações abertas sobre supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa ao país
A procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, afirmou, neste domingo, que foram encontrados mais de 1.200 corpos na região em torno da capital, Kiev. Ela disse ainda que há 5.600 investigações abertas sobre supostos crimes de guerra desde o início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro. Irina não especificou se os mortos eram civis ou soldados.
“Temos até agora 1.222 mortos só na região de Kiev”, afirmou a procuradora-geral em entrevista à emissora britânica Sky News, e acrescentou: “O que vemos em todas as regiões da Ucrânia são crimes de guerra, crimes contra a humanidade, e fazemos de tudo para consertar isso”.
Há uma semana, Irina informou que foram encontrados 410 civis mortos nas regiões libertadas nos arredores da capital ucraniana. A procuradora destacou, na ocasião, que sem dúvidas havia mais corpos que ainda não tinham sido encontrados e examinados.
A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com cerca de 300 pessoas enterradas em valas comuns, segundo um balanço anunciado pelas autoridades em 2 de abril.
Na entrevista, a procuradora ucraniana afirmou ainda ter evidências sobre o envolvimento da Rússia no ataque a uma estação de trem com mísseis em Kramatorsk, embora o país negue responsabilidade pela ofensiva que matou mais de 50 pessoas na sexta-feira.
A cidade de Bucha, a noroeste de Kiev, tornou-se um símbolo dos horrores da guerra na Ucrânia, com cerca de 300 pessoas enterradas em valas comuns, segundo um balanço anunciado pelas autoridades em 2 de abril.
Na entrevista, a procuradora ucraniana afirmou ainda ter evidências sobre o envolvimento da Rússia no ataque a uma estação de trem com mísseis em Kramatorsk, embora o país negue responsabilidade pela ofensiva que matou mais de 50 pessoas na sexta-feira.