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Líder norte-coreano supervisiona lançamento múltiplo de foguetes

Líder norte-coreano supervisiona lançamento múltiplo de foguetes

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou um teste com um sistema de lançamento múltiplo de foguetes, segundo imagens divulgadas pela imprensa do país nesta sexta-feira...

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou um teste com um sistema de lançamento múltiplo de foguetes, segundo imagens divulgadas pela imprensa do país nesta sexta-feira (noite de quinta, 30, no Brasil).

As fotos mostram Kim de costas, vestindo uma jaqueta de couro marrom, observando uma salva de foguetes que deixam um rastro de fumaça no céu.

Em outra imagem, ele conversa sorridente com generais durante a supervisão do lançamento simultâneo de 18 projéteis.

Na véspera, a Coreia do Sul acusou o Norte de ter disparado uma salva de mísseis balísticos de curto alcance.

A agência oficial de notícias norte-coreana KCNA reportou que o teste envolveu “múltiplas subunidades de foguetes supergrandes”.

Analistas afirmam que Pyongyang poderia ter impulsionado a produção e o teste com mísseis de cruzeiro e artilharia para exportá-los para a Rússia, que precisaria do armamento para a guerra na Ucrânia, o que a Coreia do Norte nega.

As imagens publicadas na imprensa estatal mostram o sistema de lançamento múltiplo de foguetes de 600 mm que, segundo Pyongyang, pode ser equipado com ogivas nucleares.

A KCNA noticiou que os exercícios “servem como uma oportunidade para demonstrar claramente quais consequências nossos rivais enfrentam se nos provocam”.

O Norte “não hesitará em realizar ataques preventivos invocando o direito à autodefesa”, acrescentou a reportagem desta agência.

Os foguetes “atingiram com precisão uma ilha alvo a 365 km de distância”, segundo a KCNA.

Nesta quinta-feira, o exército sul-coreano informou que havia detectado o lançamento de uma dezena de mísseis balísticos que tinham caído a cerca de 350 km de sua origem.

A Coreia do Sul tachou a ação de “provocação” e os Estados Unidos criticaram o “comportamento temerário” de Pyongyang, que “representa uma grave ameaça na península da Coreia”.