Câmara de Apelações entendeu que não há provas suficientes para manter Agustina Díaz na prisão
A Justiça argentina determinou, nesta terça-feira (1), a libertação de uma das quatro pessoas suspeitas de participar da tentativa de assassinato de Cristina Kirchner .
A Câmara de Apelações entendeu que não há provas suficientes para manter Agustina Díaz na prisão. A instância aponta que a jovem, de 21 anos, apenas trocou mensagens de WhatsApp com a suspeita Brenda Uliarte sobre o ataque depois da ocorrência dele, indício de que ela não participou de seu planejamento. No entanto, a decisão não é definitiva.
Três suspeitos permanecem detidos, entre eles Uliarte e o brasileiro Fernando Sabag Montiel. Ele foi preso após puxar o gatilho de uma pistola que mirava o rosto da vice-presidente da Argentina. O casal é acusado de tentativa de homicídio qualificado.
As mensagens tiveram veracidade confirmada por Díaz e apontam para a possibilidade de Uliarte ter sido a mandante do crime.
A Justiça argentina manteve a prisão preventiva de Gabriel Carrizo. O homem seria proprietário de um carrinho de algodão-doce visto na esquina da casa da vice-presidente nas noites anteriores ao crime.
A polícia acredita que essa foi uma estratégia para o grupo monitorar a situação sem chamar a atenção e, com isso, escolher a melhor hora para o ataque.
A decisão também determinou que a juíza avance “com urgência” para as alegações orais contra os três acusados e que ocorra a investigação de todos os encarregados pela segurança da política.
A tentativa de assassinato ocorreu em 1° de setembro, em frente ao apartamento de Kirchner, em Buenos Aires.