Histórico dos judeus e estratégia militar fazem a Casa Branca manter proximidade com país judeu e manter ajuda militar no conflito contra o Hamas
A resposta dos Estados Unidos aos ataques sofridos por Israel foi muito rápida. Desde os primeiros ataques do grupo extremista Hamas aos israelenses, no último dia 7 de outubro, o presidente Joe Biden passou a protagonizar a entrada do país no conflito e garantiu uma aliança sólida e inabalável.
A aliança entre os Estados Unidos e Israel não novidade e tem início após o Holocausto. Na época, os norte-americanos foram, ao lado da União Soviética, um dos principais defensores da criação do Estado de Israel.
O apoio dos Estados Unidos durou até 1956, quando Israel invadiu o Egito e deu início a Crise de Suez. Na época a ação foi repreendida pelo Ocidente e estremeceu a relação entre os dois países.
Entretanto, na década seguinte, quando Israel venceu a Guerra dos Seis Dias contra Egito, Jordânia e Síria, apoiados pela União Soviética, os Estados Unidos passaram a apoiar de forma financeira e diplomática o Estado de Israel.
Mas a aliança dos EUA à Israel não é apenas política, mas é estratégica. O país judeu esta localizado no Oriente Médio e fica próximo ao Irã , um de seus maiores adversários na ‘guerra nuclear’.
Além de possuirem um programa nuclear e travarem uma disputa com os Estados Unidos por petróleo, os iranianos têm ligações com o Hamas , China e Rússia, adversários históricos dos americanos. Além de Israel, a Casa Branca ainda é aliada de países como Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Quando era vice-presidente no governo Barack Obama, Joe Biden defender ser uma “necessidade estratégica” para o país ser aliado de Israel.