O objetivo é interromper a distribuição do dinheiro ao grupo extremista
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (05) que está oferecendo até US$ 10 milhões por informações acerca dos cinco financiadores do grupo extremista Hamas. De acordo com o comunicado, o objetivo é interromper os mecanismos financeiros do grupo.
O plano do órgão norte-americano seguirá em quatro rodadas de sanções dos Estados Unidos contra o grupo extremista. A investida é motivada após o ataque promovido pelo Hamas contra Israel no dia 7 de outubro , que, segundo o governo israelense, deixou mais de 1,2 mil mortos.
Os cinco financiadores são: Abdelbasit Hamza Elhassan Khair, Amer Kamal Sharif Alshawa, Ahmed Sadu Jahleb, Walid Mohammed Mustafa Jadallah e Muhammad Ahmad ‘Abd Al-Dayim Nasrallah. O Departamento informou que todos os cinco citados foram, anteriormente, designados terroristas globais pelos Estados Unidos.
A recompensa será dada por quaisquer informações acerca das fontes de receita do Hamas — doadores importantes, instituições financeiras que facilitam a aquisição dos valores, empresas de fachada que adquirem tecnologias para o grupo e esquemas criminosos.
Há poucas informações até o momento:
Abdelbasit Hamza Elhassan Khair: Conhecido como Hamza, o financiador está fixado no Sudão e já gerenciou diversas empresas ligadas ao Hamas. Ele teve envolvimento na transferência de cerca de US$ 20 milhões ao grupo. Hamza também esteve ligado ao presidente do Sudão, Omar Bashir, e a grupos islâmicos que seriam responsáveis pela desestabilização do país.
Amer Kamal Sharif Alshawa, Ahmed Sadu Jahleb e Walid Mohammed Mustafa Jadallah: Os três investigados estão envolvidos na rede de investimentos do grupo na Turquia, segundo as informações do departamento norte-americano.
Muhammad Ahmad ‘Abd Al-Dayim Nasrallah: Já o quinto investigado possui laços com entidades iranianas, também citado na transferência de dezenas de milhões de dólares ao Hamas. O destino do valore teria sido para a ala militar, segundo o órgão estadunidense. Nasrallah estava em outubro com base no Catar.