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Donald Trump classifica denúncia como ‘interferência eleitoral’

Donald Trump classifica denúncia como ‘interferência eleitoral’

Ex-presidente dos EUA foi indiciado por suborno a atriz pornô

Donald Trump afirmou que os Democratas “mentiram” e “trapacearam”  após ele ser indiciado por suborno.  Trump é o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser acusado na esfera criminal.

Em um comunicado, o político de direita afirmou que o rivais dos Republicanos denunciaram “uma pessoa completamente inocente”. Trump, pretende se candidatar às eleições presidenciais de 2024. 

“Os democratas mentiram, trapacearam e roubaram em sua obsessão em tentar ‘pegar Trump’, mas agora eles fizeram o impensável denunciando uma pessoa completamente inocente em um ato de flagrante interferência eleitoral”, escreveu. 

O ex-mandatário norte-americano ainda acusou os Democratas de espionarem a sua campanha política, e afirmou que o partido armou o sistema de justiça do país para “punir um oponente político”. 

“Os democratas trapacearam inúmeras vezes ao longo das décadas, inclusive espionando minha campanha, mas armar nosso sistema de Justiça para punir um oponente político, que por acaso é [ex] presidente dos Estados Unidos e, de longe, o principal candidato republicano à presidência, nunca aconteceu antes”, exclamou. 

No final da declaração, Donald atacou novamente os Democratas, classificando-os como de “esquerda radical”, e alfinetou o atual presidente Joe Biden afirmando que “esta caça às bruxas vai sair pela culatra maciçamente”.

“Derrotaremos Joe Biden e expulsaremos cada um desses democratas desonestos do cargo para que possamos FAZER A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!.”

O indiciamento

Segundo a denúncia, Trump  teria pagado, em 2016, US$ 130 mil, o equivalente a R$ 667 mil, para a atriz Stormy Daniels, estrela do pornô norte-americano. O dinheiro seria para a compra do silêncio da artista.

Daniels prometia divulgar um caso extraconjugal do ex-presidente em 2006. Trump ficou incomodado com a ameaça e teria subornado a atriz por intermédio de um aliado.

Segundo as leis americanas, o pagamento não é indício de crime, mas as suspeitas de que o dinheiro seria da campanha presidencial de Trump de 2016. Na época, o dinheiro teria sido creditado como honorários advocatícios ao advogado Michael Cohen.