Bolsonaro extinguiu o regime de horários em 2019
Mesmo após negativa do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério de Minas e Energia em julho, empresários preparam um novo pedido de retorno ao horário de verão. Entidades do setor de turismo, alimentação e entretenimento apelarão novamente ao presidente tendo em vista o agravamento da crise hídrica.
Na live de 5ª feira (26.ago.2021), disse que o país está no “limite do limite” e pediu que seus seguidores apagassem um ponto de luz para economizar energia. À época, Bolsonaro disse que “não vê ninguém pedindo”, mas que “ se a maioria for favorável” retoma o regime de horários.
Ao decretar o fim do horário de verão, em 2019, Bolsonaro defendeu que não havia economia de energia com a medida historicamente adotada no País e apostou que, sem a ‘hora a mais’, a produtividade do trabalhador aumentaria porque não ter o horário de verão favoreceria o relógio biológico.
A cada dia que a crise energética se amplia e as dificuldades do setor para colocar as contas em dia se alongam, mais sensato e oportuno fica o retorno do horário de verão”, afirmou o presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci, ao Poder360.
Até o aliado de Bolsonaro, Luciano Hang, é favorável à medida. Para o bilionário, o horário de verão ajuda a economia e setores como turismo, restaurantes e comércio, e também gera mais empregos na indústria e teria impacto positivo na qualidade de vida dos brasileiros.